Conhecendo a Deus

Texto para Conferência Bíblica

Texto Base: Gênesis 1: 1 a 2: 4

Versículo Chave: Gênesis 1:1: “No princípio criou Deus os céus e a terra”.

 Introdução:

A Bíblia começa afirmando a Existência de Deus. Somente em Gênesis 1, encontramos o termo “DEUS” por trinta e duas vezes.

Tudo o que advém da nossa Fé Cristã, baseia-se no fato da Existência de Deus. Sem crermos nesse fundamento não existe relacionamento com Deus. Lemos no livro Aos Hebreus 11:6: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.

A Crença na existência de Deus é Universal

É um fato de que, em todos os lugares e em todas as gerações, o ser humano expresse acreditar na existência de Deus. Isso vem do interior do homem sendo-lhe inerente.

As Escrituras Sagradas jamais tentam provar a existência de Deus ; elas afirmam e declaram que mesmo sem um conceito bíblico, o ser humano sabe da existência de Deus e tem mesmo algum entendimento inerente a quem é Deus. Leia Romanos 1:19-20:

19  Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.  20  Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; 21  Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.

Ainda, a passagem do apóstolo Paulo em Atenas, na Grécia, conforme Atos 17:23-29 revela que os próprios atenienses pregavam a existência de Deus, mesmo sendo pagãos:

23  Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. 24  O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; 25  Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; 26  E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; 27  Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; 28  Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração. 29  Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens.

O Ateísmo

Lemos em Salmos 14:1: “Disse o néscio (tolo) no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem”.

Negar a existência de Deus é rejeitar a verdadeira raiz da natureza do homem. Nas Palavras de Ralph Reynolds, como resultado disso: “Quando o homem rejeita ao conhecimento de Deus ele escancara os portões para uma inundação de imoralidade e sujeira. Vemos isso acontecendo hoje em todo o mundo e na América (Estados Unidos). Estão afastando o ensino de Deus nas nossas escolas e, como resultado, vemos se formar uma geração de agnósticos e céticos e o resultado é a completa destruição dos padrões morais. Já em sua carta Aos Romanos, o apóstolo Paulo falava dessa decadência moral, pela negação de Deus:

21 Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. 23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. 24 Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; 25 Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. 26 Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. 27 E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. 28 E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; 29 Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; 30 Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; 31 Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; 32 Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.

A Experiência Pessoal do Cristão

Teologicamente, existe muitos ARGUMENTOS sobre a existência de Deus, sendo eles:

  • O argumento  da Universalidade da Crença da existência de Deus
  • O argumento da CAUSA – Cosmológico
  • O argumento do Desígnio – TELEOLÓGICO
  • O argumento do Ser – ONTOLÓGICO
  • O argumento Moral – ANTROPOLÓGICO
  • O argumento da CONGRUÊNCIA mental
  • O argumento das ESCRITURAS SAGRADAS
  • O argumento da EXPERIÊNCIA PESSOAL

Todos esses argumentos são tratados no estudo de Filosofia ou de Teologia, mas o da Experiência Pessoal é o que mais facilmente cada um de nós, cristãos, pode explicar e testificar. O apóstolo João traz o conceito de Deus para a humanidade como uma experiência pessoal e percebível por cada um. Lemos em 1 João 1:1-3:

1  O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida  2  (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); 3  O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.

Cada cristão pode falar e testificar de muitas experiências que teve com esse Deus Vivo e pessoal. Isso já seria suficiente para provar a existência de Deus, como se diz: “Para quem não crê, nenhuma prova é o suficiente, para quem crê, nenhuma prova é necessária”

Ralph Reynolds em seu livro “Manejando a Palavra da Verdade”, página 33, diz que podemos dividir as experiências que o crente tem com seu Deus em quatro grupos:

  • Deus responde às orações: O fato de o homem orar, e de suas orações serem respondidas é prova de existência de Deus;
  • Deus salva a alma de um pecador: Esta não é apenas uma emoção religiosa, mas o poder de Deus é experimentado quando temos os pecados remidos, quando hábitos pecaminosos são abandonados  e quando nasce de novo (pelo batismo);
  • Deus cura corpos doentes: Cada vez que se realiza o milagre da cura de um corpo doente, temos prova da existência de Deus;
  • O homem tem comunhão com seu Deus: Este é, sem dúvida, o mais forte de todos os argumentos e toda prova necessária. O homem que é capaz de experimentar a presença real de Deus em sua alma, não precisa de nenhum outro argumento. A melhor maneira de responder a ateísta, é perguntar a ele o que o ateísmo tem feito por ele. É fácil testificar o que uma fé viva tem feito por nós e o que a descrença tem custado a ele.

Como cristãos precisamos estar preparados para testemunhar de Deus para a vida das pessoas conforme lemos em 1 Pedro 3:13: “Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós...”.  Mas sempre lembrando que nos portar com humildade e mansidão sempre: “E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas. E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos. (2 Timóteo 2:23)

Por Gerson Luiz Garcia de Lima

 

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  1. A Unicidade de Deus - David K Bernard
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  3. Essenciais da Teologia Unicista - David K. Bernard
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